O câncer de pele é o tipo de câncer mais comum no Brasil. Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) apontam que ele representa 31,3% dos diagnósticos oncológicos no país. Para o triênio 2023-2025, a estimativa é de 220 mil novos casos anuais de câncer de pele não melanoma. Já o melanoma, tipo mais agressivo, tem a projeção de mais de 8,45 mil casos por ano. Apesar da gravidade, o câncer de pele tem altas chances de cura quando diagnosticado precocemente.

Práticas preventivas simples podem reduzir significativamente os riscos. O uso diário de protetor solar, chapéus, óculos escuros com proteção UV e roupas que cubram a pele são medidas essenciais. Além disso, é fundamental evitar a exposição prolongada ao sol, especialmente entre 10h e 16h.

Os sinais que merecem atenção incluem feridas de longa duração que sangram, pintas que crescem rapidamente ou mudam de cor, além de feridas que não cicatrizam. A orientação é procurar um dermatologista imediatamente ao identificar qualquer alteração suspeita.

“A prevenção é sempre o melhor caminho. O uso adequado de protetor solar, aliado a cuidados como evitar a exposição ao sol em horários de maior intensidade, pode reduzir significativamente o risco de desenvolver o câncer de pele. No entanto, o diagnóstico precoce é essencial, por isso recomendamos que as pessoas fiquem atentas a lesões de pele suspeitas e busquem avaliação profissional assim que notarem algo diferente”, destaca a Dra. Marina Menezes, do Hospital Felício Rocho.

A especialista explica, ainda, que esse tipo de câncer é mais comum em pessoas com mais de 40 anos e é considerado raro em crianças e pessoas negras. “Ele é causado principalmente pela exposição excessiva ao sol”, ressalta. O câncer de pele ocorre quando as células se multiplicam sem controle e pode ser classificado de duas formas:
 

- Câncer de pele melanoma: tem origem nas células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele, e é mais frequente em adultos brancos.

- Câncer de pele não melanoma: mais frequente no Brasil, responsável por 30% de todos os casos de tumores malignos registrados no país.

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