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FELÍCIO ROCHO
Quando falamos sobre inclusão social, somos impulsionados a falar sobre a Luta da Pessoa com Deficiência, data cujo objetivo é incentivar a discussão e promover a conscientização contra o preconceito e a inacessibilidade pública e institucional, que na maioria dos casos são os dificultadores na vida dessas pessoas.
No Brasil desde 1991, a Lei Brasileira de Cotas para Deficientes diz que toda empresa precisa reservar 2% de suas vagas para pessoas com deficiência (PCD), essa medida é uma garantia para inclusão dos PCD’s no mercado de trabalho.
No Hospital Felício Rocho, contamos com aproximadamente 90 colaboradores portadores de deficiência. Alguns de nossos colaboradores já estiveram em posições corporativas em que o capacitismo foi a principal barreira para estabelecer a confiança profissional e o convívio social. Para Hiago de Carvalho, do setor de Suprimentos, o maior desafio é a adaptação e a empatia de terceiros em compreender suas limitações, “ é muito difícil lidar com o preconceito, as pessoas acham que por ser PCD, não vamos trabalhar direito ou não vamos dar conta do serviço, a falta de respeito e a discriminação são experiências que vivi em outros empregos, e que não tive quando cheguei aqui. Ao chegar ao Hospital, a recepção foi completamente diferente, as pessoas se preocupam com você, não apenas como colaborador, mas como pessoa”.
Nada é mais importante do que a representatividade, ou seja, ter pessoas com deficiência ocupando espaços e sendo vistas. Para o colaborador Masterson Jonatha, também do setor de suprimentos, a maior superação em estar locado no mercado de trabalho era o medo da não aceitação, do tratamento diferenciado por ser diferente, “aqui eu me preocupo menos em como as pessoas me enxergam, consegui encontrar acolhimento e incentivo para o meu crescimento profissional”. Para André de Souza Bispo, o receio do mercado de trabalho desencadeava uma ansiedade sobre o possível descontentamento das pessoas perante sua deficiência, “todo o respeito que encontrei quando cheguei aqui foi muito importante para o meu desenvolvimento, é difícil encontrar pessoas que consigam compreender com sabedoria as necessidades individuais do outro”, finalizou o colaborador.
Falar sobre inclusão social, capacitismo e a luta de pessoas com deficiência é uma maneira de diminuir ou extinguir atitudes ou expressões que são ofensivas para os PCD’s, dentro das organizações é essencial debater, divulgar e centralizar o tema, isso pode ser desdobrado através de palestras, dinâmicas ou conteúdos informativos, a educação corporativa é um passo importante para a mudança de postura e pensamento. Abrir espaço para o diálogo e acolhimento é fundamental para que pessoas com deficiência consigam encarar com confiança a oportunidade de se sentirem parte plural de uma sociedade singular.
“Não tenha medo, acredite em você, nós somos capazes.” André de Souza Bispo – Departamento pessoal – Pessoa com Deficiência Intelectual.
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