O mês de fevereiro é destinado à conscientização ao tratamento da fibromialgia, doença que se manifesta por dores no corpo, principalmente musculares. A doença também está associada a outros sintomas, como fadiga, alterações de sono, depressão, ansiedade e distúrbios intestinais.

Ainda não se sabe definição da causa para doença, mas, a fibromialgia é bastante comum principalmente entre as mulheres, onde a cada 10 pacientes, sete a nove são do sexo feminino. Estudos apontam que a incidência entre as mulheres não está relacionada aos hormônios, visto que em sua maioria, a doença se destaca em mulheres na faixa etária de 30 e 60 anos e em casos atípicos em crianças e adolescentes.

O diagnóstico da fibromialgia é clínico, feito através do histórico do paciente e exame físico. A doença pode aparecer também em pacientes que já apresentam outras doenças crônicas reumáticas, como artrite reumatoide e lúpus. Apesar de não haver cura, a fibromialgia possui diversas formas de tratamentos que devem ser avaliadas e associadas a cada caso.

O tratamento é multidisciplinar, mas o principal está associado à prática de exercícios aeróbicos. A inclusão de medicamentos não é descartada, junto com terapia cognitivo comportamental e meditação. Destaca-se a importância do diagnóstico precoce para garantir um retorno positivo ao tratamento, diminuindo o avanço da doença e promovendo qualidade de vida para o paciente.