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FELÍCIO ROCHO
A Doença de Parkinson é uma condição neurológica crônica e progressiva, que afeta principalmente os movimentos do corpo. É a segunda doença neurodegenerativa mais comum, atrás apenas da doença de Alzheimer.
O que é a Doença de Parkinson?
A doença de Parkinson ocorre devido à degeneração dos neurônios (células nervosas) em uma região do cérebro chamada substância negra. Essas células são responsáveis pela produção de um neurotransmissor chamado dopamina, que é essencial para modular e coordenar os movimentos do corpo. A diminuição da dopamina resulta nos sintomas característicos da doença.
Alguns fatores de risco para o desenvolvimento da doença, são:
1. Idade avançada: A doença de Parkinson é típica do envelhecimento, sendo raro encontrar pacientes com a doença antes dos 40 anos (e geralmente tem um caráter genético associado);
2. Herança familiar: quem tem parentes próximos com o diagnóstico confirmado de Parkinson também se torna mais suscetível à doença. Mas atenção, estar suscetível não define que a doença será desenvolvida pelo paciente, traz apenas a consciência da prevenção;
3. Exposição ambiental: pesticidas, poluição, metais pesados;
4. Consumo excessivo de alimentos com agrotóxicos e laticínios;
5. Trauma craniano prévio: traumas no crânio podem aumentar o risco de desenvolver a doença
Quais são os sintomas?
Os sintomas mais comuns incluem lentidão de movimentos (bradicinesia), presente em todos os portadores da doença, tremores, rigidez muscular e dificuldades da marcha e equilíbrio. Os sintomas geralmente começam de um lado do corpo e, eventualmente ou com o progredir da doença, afetam ambos os lados. Além disso, alguns pacientes podem experimentar, em maior ou menor proporção, os sintomas não motores, como depressão, ansiedade, transtornos de sono, olfato (hiposmia) e constipação intestinal.
Qual é o tratamento indicado?
Embora não haja cura para a doença de Parkinson, existem tratamentos disponíveis para gerenciar os sintomas, preservar funcionalidade e preservar a qualidade de vida. Essas terapias incluem medicamentos, fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e, em alguns casos selecionados, cirurgia.
Viver com a doença de Parkinson pode ser desafiador, mas com o apoio e acompanhamento profissional adequado, os pacientes podem levar uma vida ativa, funcional e satisfatória. É importante lembrar que cada pessoa é única e a doença afeta cada uma de maneiras diferentes. Em fases avançadas, cuidar de alguém com doença de Parkinson pode ser fisicamente e emocionalmente desgastante. É crucial que os cuidadores também estejam vigilantes e cuidem de sua própria saúde e bem-estar. Existem muitos recursos disponíveis, entre eles grupos de apoio, que auxiliam e orientam cuidadores informais (familiares) a lidarem com o diagnóstico e com os desafios da doença.
Referência Técnica: Dr. João Alves Cardoso Junior - Neurologista e Neurocirurgião do HFR

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